quinta-feira, 23 de maio de 2013

A influência da música nas emoções



Se há elemento que nos rodeia é a música e o som. Somos habituados a ritmos de carros a passarem, de melodias que a nossa voz faz… A música faz parte de nós. E como parte de nós, a música afecta-nos profundamente as emoções. Por exemplo, pessoas que choram quando ouvem o seu ídolo a cantar ou que ficam bem dispostas quando descobrem um novo artista. Esta é uma das maneiras mais básicas de como a música nos atinge. A questão que pretendemos aprofundar aqui é: porquê? Até que ponto a música nos afecta mesmo ou nos pode ajudar no nosso dia-a-dia?


1. Ritmo

A música, em algumas pessoas, determina o estado de boa disposição de uma pessoa. Visto que a música é algo do conhecimento geral, usaremos alguns exemplos conhecidos para ilustrar o que queremos dizer. Por exemplo, uma música ao estilo do Rock’n’Roll meteu muita gente na década de 40 até 60 a dançar a mexer-se como nunca tinha acontecido antes. O que nos leva ao primeiro ponto que nos explica como a música nos afecta: o Ritmo. O ritmo é importantíssimo num impacto emocional de uma pessoa. Um ritmo mais lento levam-nos a lembrar a melancolia de algumas partes menos boas da nossa vida, um ritmo mais rápido fazem-nos ficar ansiosos e alegres, um ritmo mais preenchido e bruto faz-nos lembrar frustrações ou discussões, etc.
Apesar do ritmo ser bastante importante, o equilíbrio entre Melodia e Harmonia afecta bastante as emoções. Uma música mais melódica apela-nos muito mais às emoções e sentimentos como o amor, a paixão, a tristeza, o desgosto, a memória. Uma música mais harmónica mete o nosso sangue a ferver e lembra-nos paixões muito fortes, frustrações, prazeres, discussões. Até aqui falámos de algo que se relaciona puramente com a música enquanto sequência de notas e ritmo que vários instrumentos tocam. Passemos para outro nível.


2. Maneira de Cantar


O nível do vocalista, ligado indirectamente e directamente à melodia e harmonia, é decisivo para o impacto emocional de uma música. Se o vocalista arranhar a voz, como os cantores metal, ou até mesmo gritarem, como os vocalistas de hardcore, a música sairá com um valor muito mais negativo do que alguém que cante suavemente ou até mesmo sussurre. Então, a Maneira de Cantar conta bastante para a emoção que a canção transmite. Isto não deve de surpreender ninguém já que os vocalistas em bandas ou cantores conhecidos são sempre rapidamente reconhecidos e até idolatrados pelos estilos vocais que partilham.



3. Letras


Pessoalmente, o nível das Letras é muito mais importante pois é ele que leva toda a carga emocional que passa para o resto da música. Se tivéssemos que dizer de onde vinha este impacto todo, diríamos que os parâmetros referidos são fruto do que é transmitido nas letras. Nesta área, a área das letras, é fácil de ver o tipo de emoção que querem transmitir. Basta ler atentamente o que o vocalista canta e verá que tipo de mensagem passa. Por exemplo, uma canção que fala de um amor perdido claramente não será uma canção alegre, a menos que pelo meio se fale de que agora o artista já tenha recuperado e partido para outra.
 Agora que já vimos o porquê de haver tanta emoção na música (devido ao ritmo, melodia, harmonia, maneira de cantar e letras), como nota final gostaríamos de deixar conselhos sobre o que ouvir para provocar certo efeito em si. Os estilos pop da actualidade são bons para qualquer tipo de situação em que se queira entreter pois só falam de sexo, mensagens pouco perceptíveis ou assuntos do quotidiano. O rock e estilos mais agressivos podem causar dois efeitos: podem libertar as suas frustrações e energia negativa que tiver ou podem fazer relembrar esses mesmos assuntos, deixando-o de novo mal. Músicas acústicas vão provocar uma sensação de conforto. O mesmo acontece com o reggae e estilos alternativos musicais.
Um último conselho para quem ouve música: escolha atentamente as suas músicas para que tenha uma boa atitude durante o dia no trabalho ou na escola. Use a música como ferramenta de se manter concentrado na sua felicidade.