Se há elemento que nos rodeia é
a música e o som. Somos habituados a ritmos de carros a passarem, de melodias
que a nossa voz faz… A música faz parte de nós. E como parte de nós, a música
afecta-nos profundamente as emoções. Por exemplo, pessoas que choram quando
ouvem o seu ídolo a cantar ou que ficam bem dispostas quando descobrem um novo
artista. Esta é uma das maneiras mais básicas de como a música nos atinge. A
questão que pretendemos aprofundar aqui é: porquê? Até que ponto a música nos
afecta mesmo ou nos pode ajudar no nosso dia-a-dia?
1. Ritmo
A música, em algumas pessoas,
determina o estado de boa disposição de uma pessoa. Visto que a música é algo
do conhecimento geral, usaremos alguns exemplos conhecidos para ilustrar o que
queremos dizer. Por exemplo, uma música ao estilo do Rock’n’Roll meteu muita
gente na década de 40 até 60 a dançar a mexer-se como nunca tinha acontecido
antes. O que nos leva ao primeiro ponto que nos explica como a música nos
afecta: o Ritmo. O
ritmo é importantíssimo num impacto emocional de uma pessoa. Um ritmo mais
lento levam-nos a lembrar a melancolia de algumas partes menos boas da nossa
vida, um ritmo mais rápido fazem-nos ficar ansiosos e alegres, um ritmo mais preenchido
e bruto faz-nos lembrar frustrações ou discussões, etc.
Apesar do ritmo ser bastante
importante, o equilíbrio entre Melodia e Harmonia afecta bastante as emoções. Uma música mais
melódica apela-nos muito mais às emoções e sentimentos como o amor, a paixão, a
tristeza, o desgosto, a memória. Uma música mais harmónica mete o nosso sangue
a ferver e lembra-nos paixões muito fortes, frustrações, prazeres, discussões.
Até aqui falámos de algo que se relaciona puramente com a música enquanto
sequência de notas e ritmo que vários instrumentos tocam. Passemos para outro
nível.
2. Maneira de Cantar
O nível do vocalista, ligado
indirectamente e directamente à melodia e harmonia, é decisivo para o impacto
emocional de uma música. Se o vocalista arranhar a voz, como os cantores metal,
ou até mesmo gritarem, como os vocalistas de hardcore, a música sairá com um
valor muito mais negativo do que alguém que cante suavemente ou até mesmo
sussurre. Então, a Maneira
de Cantar conta
bastante para a emoção que a canção transmite. Isto não deve de surpreender
ninguém já que os vocalistas em bandas ou cantores conhecidos são sempre
rapidamente reconhecidos e até idolatrados pelos estilos vocais que partilham.
3. Letras
Pessoalmente, o nível das Letras é muito mais importante pois é ele que leva
toda a carga emocional que passa para o resto da música. Se tivéssemos que
dizer de onde vinha este impacto todo, diríamos que os parâmetros referidos são
fruto do que é transmitido nas letras. Nesta área, a área das letras, é fácil
de ver o tipo de emoção que querem transmitir. Basta ler atentamente o que o
vocalista canta e verá que tipo de mensagem passa. Por exemplo, uma canção que
fala de um amor perdido claramente não será uma canção alegre, a menos que pelo
meio se fale de que agora o artista já tenha recuperado e partido para outra.
Agora que já vimos o porquê de
haver tanta emoção na música (devido ao ritmo, melodia, harmonia, maneira de
cantar e letras), como nota final gostaríamos de deixar conselhos sobre o que
ouvir para provocar certo efeito em si. Os estilos pop da actualidade são bons
para qualquer tipo de situação em que se queira entreter pois só falam de sexo,
mensagens pouco perceptíveis ou assuntos do quotidiano. O rock e estilos mais
agressivos podem causar dois efeitos: podem libertar as suas frustrações e
energia negativa que tiver ou podem fazer relembrar esses mesmos assuntos,
deixando-o de novo mal. Músicas acústicas vão provocar uma sensação de
conforto. O mesmo acontece com o reggae e estilos alternativos musicais.
Um último conselho para quem
ouve música: escolha atentamente as suas músicas para que tenha uma boa atitude
durante o dia no trabalho ou na escola. Use a música como ferramenta de se
manter concentrado na sua felicidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário